Chegou a hora do retrofit, e agora?
O retrofit entrou em destaque no Brasil há alguns anos, se fortalecendo, cada vez mais, como um conceito de conservação da estrutura original do imóvel, porém, com a inclusão de materiais de acabamento ou de equipamentos mais modernos para que haja renovação. Hoje, intervenções mais simples, como a pintura ou a troca do revestimento externo, já são consideradas retrofit, uma solução que valoriza o patrimônio e melhora a qualidade de vida de quem mora ou trabalha no condomínio.
“Muitos edifícios antigos, feitos com acabamento de cerâmica ou pastilha, por exemplo, além de já não atenderem a normas que vieram depois da sua construção, apresentam um resultado estético ruim nas manutenções periódicas, devido à diferença entre as tonalidades dos novos revestimentos aplicados, virando uma colcha de retalhos, como costumamos dizer”, conta Leonardo Morelli, engenheiro civil e coordenador de obras da RKB Engenharia há 12 anos.
A primeira providência do gestor do condomínio é contratar uma empresa especializada para realizar um laudo técnico, feito por profissionais habilitados, para verificar quais as patologias apresentadas na edificação e quais as suas causas. “O laudo também oferece opções adequadas de intervenções e qual o melhor método para executá-las”, observa Morelli, que faz também uma vistoria técnica para se certificar de que as informações do laudo conferem.
Após o laudo, o condomínio vai adequar seu orçamento à demanda apresentada. “Dependendo da necessidade em questão, é preciso muito critério, uma vez que, caso seja preciso uma intervenção maior, quais são os cuidados estruturais que devemos ter para realizar a obra com toda a segurança necessária. Só a partir desses aspectos exaustivamente analisados é que montamos o escopo do trabalho”, afirma o coordenador.
Além de toda a parte que diz respeito ao retrofit de fachada (escolha do novo revestimento, layout de cores, etc.) o gestor condominial deve estar atento simultaneamente às questões de segurança do trabalho, especialmente no que se refere ao trabalho em altura. O departamento de segurança da RKB Engenharia, juntamente com o síndico, coordena toda a logística que envolve a obra, sempre em atendimento às exigências normativas.
Esse foi um dos motivos determinantes para a escolha da RKB Engenharia pela síndica, Walkyria Moraes, do Edifício Mirage, no bairro do Paraíso, em São Paulo. “Nosso condomínio tem 49 anos e precisava revitalizar a fachada predial. Depois de passar por quinze empresas, escolhemos a que mais atendia às nossas necessidades”, conta a síndica. Um dos fatores decisivos para a opção foi o fato de a empresa possuir equipe própria, sobretudo na questão da segurança do trabalho. “Esse quesito foi fundamental, dada a responsabilidade que assumimos com uma obra desse porte”, ressalta.
A seriedade e a organização do planejamento orçamentário e da execução da obra também fizeram a diferença, de acordo com Walkyria, pois a proposta continha uma equação perfeita entre o cronograma de pagamentos e a entrega. “Além disso, a equipe se mostrou extremamente preparada, treinada e organizada. Não havia esse negócio de cada dia um trabalhador diferente, o que nos deu muita confiança”, acrescenta a síndica, que, a partir da sua longa experiência como administradora condominial, sabe o quanto esses elementos influenciam na qualidade dos serviços prestados e, consequentemente, na tranquilidade do gestor.